sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Tudo bem!

Tudo bem se eu for chamada de louca, este é um fato o qual já aceito como uma boa característica.
Talvez isso mesmo faça parte da minha loucura!
Porém, hoje em dia me sinto tão menos livre, e entusiasmada, tão menos "louca"...
Ultimamente tenho andado muito calma, muito na boa, levando tudo na maciota. 
Não sou assim, sempre fui explosiva, e doida, sério... daquele tipo que sai correndo pela rua apostando corrida com os amigos no meio da noite, dura do trago!
Sim, e isso me faz sentir tão viva, tão em paz...
Ultimamente tenho me sentido contida, invisível, não gosto disso, de verdade!
Sinto falta de fazer qualquer coisa doida, e não me preocupar com os outros, com o que vão pensar, nos sentimentos dos outros... e por aí vai.
Tudo bem! Está tudo bem, tudo bem chato, bem defasado, tudo  bem apático,bem morno, tudo muito comum!
É assim que eu vejo tudo, o que um dia já foi uma vida cheia de cores e sorrisos, hoje em dia me parece tão absurdamente preto e branco, tão cinza e razoável.
Nem mesmo a bebida, as saídas, nada disso me atrai, nada disso me diverte, nem mesmo me afaga as emoções mais profundas e adormecidas que andavam por meu corpo.
TUDO BEM! EU ESTOU BEM!
Não há nenhum grande mal que me aflija, ou uma grande dor latente em mim. As dores, permanecem trancadas e adormecidas em algum canto do meu âmago. Os males, estes já os deixei de lado há muito tempo.
Há aquela velha solidão, aquela velha inquietação, nada que me incomode em demasia, só acrescenta resmungos aqui e acolá...
Ando serena, mas creio que não fui feita para tal forma de ser. Isso me incomoda, me agita, me deixa deveras entediada de mim mesma.  Essa pasmaceira de vida, me angustia, me deixa sonolenta e ao mesmo tempo inquieta.
As boas contradições de sempre, se pede tanto por calmaria, que quando ela se abate sobre sua vida e permanece por certo tempo, nos deixa com uma sutil saudade da loucura, das crises, dos momentos de tensão e de decisões rápidas e que nos fazem sentir algo de verdade...
Só preciso, acho que, que voltar a minha loucura costumeira, e voltar a ter alguma emoção de verdade...
E sempre lembrar e ter muito cuidado com o que eu desejo, porque nem sempre é como esperamos! 


;)

domingo, 25 de dezembro de 2011

...

Depois de meses sem escrever, me sinto uma mãe desnaturada com meu blog!

Pois é, como pode neah, tudo mudar tanto de curso...
Tu achas que uma história tem tudo pra ser um épico , e no fim das contas não passa de um curta metragem.
E tem sido assim há mais ou menos um ano...
Há tudo para dar certo, e sem motivo aparente, sem o menor sinal , da tudo pra trás...
E voltamos a estaca zero...
Cada minima coisa em sua insignificância, acaba virando uma bola de neve, e não se sabe mais qual o motivo do aparente cansaço, e tristeza....  as vezes coisas que nem queremos, mas quando não mais temos a possibilidade de obtê-las... nos fazem demasiada falta.
Esse ano todo foi bem estranho, vivi muitas histórias, e muitas delas, muito intensas, tanto que só de pensar, trazem consigo aqueeeeleee suspiro!
Sinto saudade, de muitas pessoas e situações, porém de formas tão diferentes...
Cada uma delas com seu pedacinho de extraordinário, chega a ser bonito quando se para pra pensar nessas coisas que cada pessoa traz em sí e que torna tudo tão único.
Alguns com dor, alguns com alegria, alguns com aquela minha velha melancolia... alguns até com lágrimas nos olhos, e outros com sorrisos rasgados na face..
Pensar em mim, como sempre fiz, sempre me serviu, mas isso ultimamente tem me entristessido mais e mais....
Porque mal vejo minha existência nessa vida...
É como se estivesse no vácuo, na sombra de algo que supostamente deveria estar vivendo...
Esperando, e esperando algo acontecer, ou desejando que os "quase", tivessem acontecido...
É o tédio, é o silêncio, é tudo como é, como sempre foi.
A velha apatia que se confunde com a calma, mas é tudo tão turbulento.
Talvez o problema de pensar só em mim, é ver que realmente sou só eu!
Acho que é exaustão de mim mesma, de tanto tempo na mesma linha tênue entre o tudo e o nada devastador!
Ou quem sabe a incessável busca pelo novo, pela história épica, as vezes apenas algumas pequenas mudanças já ajudam a acalmar a audiência.
Já sei bem como lidar com isso, daqui a pouco paro de pensar, de queimar neurônios, e volto a habitual calmaria... se bem que de fato, estou calma, só um pouco angustiada, essa é a palavra, preciso apenas voltar a ver a sinopse como uma possível e agradável surpresa, e não como uma terrível e tediante história boba.
Saudade de escrever, talves seja isso que ando precisando...