domingo, 25 de dezembro de 2011

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Depois de meses sem escrever, me sinto uma mãe desnaturada com meu blog!

Pois é, como pode neah, tudo mudar tanto de curso...
Tu achas que uma história tem tudo pra ser um épico , e no fim das contas não passa de um curta metragem.
E tem sido assim há mais ou menos um ano...
Há tudo para dar certo, e sem motivo aparente, sem o menor sinal , da tudo pra trás...
E voltamos a estaca zero...
Cada minima coisa em sua insignificância, acaba virando uma bola de neve, e não se sabe mais qual o motivo do aparente cansaço, e tristeza....  as vezes coisas que nem queremos, mas quando não mais temos a possibilidade de obtê-las... nos fazem demasiada falta.
Esse ano todo foi bem estranho, vivi muitas histórias, e muitas delas, muito intensas, tanto que só de pensar, trazem consigo aqueeeeleee suspiro!
Sinto saudade, de muitas pessoas e situações, porém de formas tão diferentes...
Cada uma delas com seu pedacinho de extraordinário, chega a ser bonito quando se para pra pensar nessas coisas que cada pessoa traz em sí e que torna tudo tão único.
Alguns com dor, alguns com alegria, alguns com aquela minha velha melancolia... alguns até com lágrimas nos olhos, e outros com sorrisos rasgados na face..
Pensar em mim, como sempre fiz, sempre me serviu, mas isso ultimamente tem me entristessido mais e mais....
Porque mal vejo minha existência nessa vida...
É como se estivesse no vácuo, na sombra de algo que supostamente deveria estar vivendo...
Esperando, e esperando algo acontecer, ou desejando que os "quase", tivessem acontecido...
É o tédio, é o silêncio, é tudo como é, como sempre foi.
A velha apatia que se confunde com a calma, mas é tudo tão turbulento.
Talvez o problema de pensar só em mim, é ver que realmente sou só eu!
Acho que é exaustão de mim mesma, de tanto tempo na mesma linha tênue entre o tudo e o nada devastador!
Ou quem sabe a incessável busca pelo novo, pela história épica, as vezes apenas algumas pequenas mudanças já ajudam a acalmar a audiência.
Já sei bem como lidar com isso, daqui a pouco paro de pensar, de queimar neurônios, e volto a habitual calmaria... se bem que de fato, estou calma, só um pouco angustiada, essa é a palavra, preciso apenas voltar a ver a sinopse como uma possível e agradável surpresa, e não como uma terrível e tediante história boba.
Saudade de escrever, talves seja isso que ando precisando...

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